domingo, 7 de dezembro de 2014

Exílio


Desassossego, a batalha solitária.
Impulsionado, a mão do Nada trabalha.
Os olhos, o vento seca.
A chuva alimenta os pés.

Deslocado me desloco
a procura da casa
que (des)conheço:
Repouso e movimento.

Chuva, vento, olhos, casa...
Não me reconheço.
Toda semelhança é mera coincidência.
Retorno e inicio no mesmo silêncio.

Meu corpo é um exílio.


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